segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Um breve testemunho

Feriado de xv de novembro do ano de 1988, fui acampar em São Bento do Sapucaí (pedra do Baú) com uns manos de aventuras e tudo não passaria de curtição com muito rock, vinho, violão, fogueira em noite enluarada, banhos de cachoeira, poesias e azaração.



Mas depois daquele acampamento nunca mais as coisas foram iguais, em meio aos meus interesses diversos, uma pessoa passou a povoar meus pensamentos e mexer com coisas até então desconhecidas e evitadas.



Eu que até então passava dias a fio em busca de um contato com seres extraterrenos, passei a desejar um contato bem terreno, com a garota mais intrigante que me aparecera na vida, de uma beleza sem igual, sorriso espontãneo e cativante, energia irradiante e presença de espirito que não passava despercebido por ninguém, portanto o contato ficou difícil e não aconteceu naqueles três dias porque ela simplesmente não me viu.



Só que essa cabeça rolante morava na mesma cidade que eu e ia aos mesmos lugares e gostava das mesmas coisas, mas por um detalhe ou sei lá porque nunca havíamos nos trombado, mas daí em diante nos víamos sempre em tudo que é lugar, mas ela continuava não me vendo, apesar da minha insistência.



Mas em março de 1989 numa festa de despedida que o pessoal organizou no Billy Jack para a minha ida a Porto Alegre, finalmente eu me aproximei dela como das outras vezes e ouve um contato imediato que logo passou a um de 1°grau e prolongou-se a até um de 3°grau e fui embora no outro dia para minha viajem.



De lá fiz um único contato através de um cartão postal, voltei pra minha cidade seis meses depois e me tranquei dentro de mim mesmo por mais de um ano e quando decidi dar uma saidinha em 4 de agosto de 1990, fui ao QH71 com os camaradas e ao chegar lá encostei num canto em pé tomando um vinho, e ela apareceu na minha frente, me beijou e eu não a larguei mais e perdi o medo de amar e acreditei em Deus e quis ser tudo isso que sou agora, um ser terreno, marido, pai e um eterno apaixonado.



Por dois motivos escrevo isso publicamente, porque hoje a amo mais do que ontem e porque desejo a quem ler essas linhas, que possa um dia experimentar o que experimentei.



Mas uma advertência aí vaí, é preciso não ter medo de amar ou simplesmente perder o medo.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

LEITE


Leite
Sobrenome português primitivo, derivado de uma alcunha o portador inicial.
Esta se originou da comparação da alvura de uma pessoa com o leite (facez leitosas).
Parece que o mais antigo deste sobrenome foi Petrus Leite, da cidade de Guimarães, senhor de várias propriedades no Minho e documentado em 1258.
Brasâo:
De verde, com três flore-de-lis de ouro, postas 2 e 1. Timbre: a cruz do escudo, ladeada por duas flores-de-lis de verde.